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Programa Internacional de Mentoria da American Chemical Society

Um programa piloto de intercâmbio internacional, promovido pela American Chemical Society (ACS), fruto de uma parceria entre Brasil e Costa Rica, proporcionou a prática de pesquisas em laboratórios parceiros nos dois países.

Maricruz Monge – Costa Rica

No Brasil, o laboratório do Prof. Dr. Leonardo Fraceto, do INCT NanoAgro, recebeu a pesquisadora costarriquenha Maricruz Monge. Sob a supervisão do Prof. Fraceto, ela aprendeu sobre formulações de nanopartículas aplicadas à agricultura e medicina. Os estudos foram realizados no Laboratório de Nanotecnologia Ambiental da Unesp Sorocaba. A brasileira Rebecca Bicalho, por sua vez, participou de um projeto no Laboratório de Pesquisa em Biorrefinaria da UNA, na Costa Rica, trabalhando com síntese orgânica e processos inovadores em química bioquímica.

Além do crescimento acadêmico, as estudantes também relataram um profundo intercâmbio cultural. Ambas tiveram a oportunidade de vivenciar novas culturas, aprender novos idiomas e experimentar diferentes práticas acadêmicas. “Foi uma experiência desafiadora e enriquecedora, tanto no nível profissional quanto pessoal”, relatou Rebecca Bicalho, destacando as amizades e o apoio que recebeu durante sua estadia.

Rebecca Bicalho – Brasil

“Minha parte favorita, como mentor, é a oportunidade de compartilhar a experiência do meu país, minha ciência, minha vida profissional, com pessoas de outro país”, diz Fraceto. Embora o programa tenha o objetivo de enriquecer a compreensão dos alunos sobre ciência, academia e outras culturas, o professor diz que aprendeu muito sobre a Costa Rica – que ele nunca tinha visitado – ao orientar Maricruz. Além de ciência, eles conversaram sobre comida e futebol.

O programa foi financiado por um Global Innovation Grant da ACS e surgiu de uma discussão entre os mentores Óscar Soto Corrales e Leonardo Fernandes Fraceto durante uma cúpula da ACS em 2022, no Rio de Janeiro. Eles identificaram a importância de promover uma experiência internacional que desenvolvesse habilidades acadêmicas e culturais em seus estudantes. O sucesso da primeira edição já motivou a proposta de uma expansão do programa, que poderá incluir mais países e mais participantes no futuro.

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