Os pesquisadores da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI, integrantes do INCTNanoAgro, estão desenvolvendo nanossensores e tecnologias de nariz eletrônico para detecção de feromônios em insetos. Essas inovações permitem a detecção de substâncias químicas que as pragas utilizam para se comunicar entre si, como os feromônios de acasalamento. Dessa maneira, é possível fazer um controle mais sustentável, eficiente e localizado.
A proposta, capitaneada pelo grupo da Prof. Dra. Juliana Steffens e da Prof. Dra. Clarice steffens, já foi aprovada em edital FAPERGS/SICT e apresenta como principal inovação o desenvolvimento de um nariz eletrônico portátil, composto por sensores de gás baseados em nanocompósitos de Óxidos de Grafeno (GO) e PANI (polianilina), para a detecção de feromônios de percevejos e mariposas. Esta tecnologia, associada à inteligência artificial, visa detectar semioquímicos voláteis para monitoramento de pragas no campo.
“Recentes avanços em miniaturização e análise de dados, aliados a sensores funcionais, oferecem promissoras soluções para uma agricultura mais sustentável. Serão conduzidos estudos com feromônios padrão, insetos in vivo e amostras complexas, com validação em unidade experimental e no campo”, destaca Juliana Steffens.